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Cartilha do Consumidor de Segurança Eletrônica

O que é preciso saber para adquirir o melhor sistema para suas necessidades
 
A ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança) é uma entidade presente em todo o país, criada em 1995 e sem fins lucrativos, que reúne empresas de todos os segmentos ligados à segurança eletrônica.
Manual prático de Segurança Eletrônica
Esta cartilha foi criada pela ABESE para informar o passo a passo da aquisição de equipamentos e serviços para segurança eletrônica, colaborando para a compra do melhor sistema para as suas necessidades.
Primeira Dica: Segurança Eletrônica  "não se compra em balcão" e tudo começa pela procura de empresas especializadas, devidamente legalizadas e com práticas responsáveis.
Para entender os Sistemas Eletrônicos de Segurança
São três as finalidades básicas dos sistemas eletrônicos de segurança:

1. Detectar:
Automaticamente pelo próprio equipamento, seja ele um sensor de presença ou uma câmera com detecção de movimento;
Acionada pelo ser humano (porteiro, por exemplo) que perceba uma invasão e aciona o botão de pânico.
2. Comunicar:
Sonora, por meio de acionamento de uma ou mais sirenes;
Luminosa, por meio do acionamento de flashes de advertências ou de leds do próprio teclado do sistema de alarme;
Silenciosa, por meio do acionamento de um botão de pânico que enviará dados a central de monitoramento, quando o alarme está monitorado 24h por meio de linha telefônica.
3. Inibir:
Ter um sistema de segurança eletrônica visível ou sonoro é mostrar aos inimigos indesejáveis que o imóvel está protegido, inibindo uma possível ação invasiva.
O que é Diagnóstico e Análise de Riscos?

Indicados para quem deseja um alto grau de segurança e um plano de segurança mais completo e abrangente, o Diagnósticos e a Análise de Riscos são os passos iniciais de um projeto de sistemas eletrônicos de segurança e vêm antes da compra dos equipamentos e serviços.
Ou seja, é fundamental identificar os riscos e suas origens e ainda fazer um diagnóstico de segurança, com o levantamento de variáveis externas e internas que impactarão na segurança do imóvel, bem como as vulnerabilidades da instalação.
Projeto de Sistema Eletrônico de Segurança (SES)
Este é um ponto de extrema importância para a eficácia de implantação de um sistema eletrônico de segurança. A partir deste projeto, que deve ser realizado por uma empresa especializada, serão levantadas inúmeras informações que permitirão a aplicação da tecnologia mais adequada ao local. É a solução personalizada.
Cada residência, condomínio ou empresa possui suas particularidades. Dessa forma, cada imóvel apresenta uma necessidade específica. Levando em consideração que o mercado de segurança eletrônica é preventivo e detectivo, o sistema adotado deverá ser o mais apropriado possível ao local.
Quanto custa? Faça três orçamentos
Recomendação da ABESE: faça três orçamentos e observe se em todos eles a infra-estrutura está inclusa no projeto (tubulações adequadas para cada ambiente), se os equipamentos ofertados são de boa qualidade e procedenccia. Este detalhe influencia no valor final do orçamento.
Outra dica importante: Escolha a empresa com base no pacote de soluções oferecidas. Afinal, o barato pode sair caro. E com a segurança é bom não correr esse risco.
Como escolher a empresa de Segurança Eletrônica
Segurança envolve a proteção de seu imóvel e a vida das pessoas. Assim, é imprescindível que o consumidor analise o histórico que fornecerá e instalará o sistema de segurança. Solicite uma lista de referências de clientes.
O mais importante é procurar empresas especializadas, que lhe ofereçam garantias da procedência dos equipamentos e serviços pós-venda, como manutenção e suporte técnico.
Para a escolha de empresas de segurança eletrônica como com a ABESE. Você encontra a lista de empresas associadas o nosso site: www.abese.org.br.
No site você também tem a disposição empresas já certificadas como o Selo Amarelo de Qualidade ABESE e outras que estão em processo de certificação.
Fechamento do pedido e contrato.
Esta é a última fase do processo. A ABESE recomenda a assinatura de um contrato de equipamento e outro de serviços mensais com a prestadora de serviços. O contrato de equipamento deve prever no mínimo a garantia dos produtos e serviços e o prazo de atendimento em caso de manutenção corretiva. Os serviços mensais prestados poderão ser no mínimo de monitoramento 24 horas e manutenção preventiva, pois esta é de fundamental importância para o perfeito e regular funcionamento do sistema de segurança eletrônica.
Vamos aos equipamentos: Alarmes
De uma forma geral, os sistemas de alarmes são compostos por: Painel de Alarme, Teclado, Sensores, Sirenes e Baterias de 12 volts (para falta ou corte de energia elétrica).
O painel de alarme e o coração do sistema. Por isso, deve ficar escondido num local de difícil acesso de preferência com a proteção de um sensor de movimento no local e de um sensor de abertura em sua caixa metálica de proteção. Também existem sensores de presença e de abertura sem fio.
O teclado deve ser instalado o mais próximo possível da entrada e saída do imóvel. Ele serve para armar e desarmar o sistema, checar seu funcionamento, inibir setores, cadastrar senhas, verificar memória de disparos (buffer), acionar pânico, fogo ou ate emergência médica, etc.
Para escolher o painel de alarme é preciso entender um conceito básico: os setores de cobertura, os setores são usados para dividir o imóvel ou programa funções. Quanto mais setores houver, melhor será a identificação do imóvel e, portanto, dos locais eventualmente violados.
Como dissemos antes, além de um equipamento adequado, a eficácia de um sistema de alarme está no monitoramento 24h e na proteção da sua comunicação.
As formas de comunicação mais utilizadas nos sistemas de alarme são: Linha telefônica convencional; Back-up via celular analógico; Rádio-Frequência; GSM/GPRS: tem o alarme praticamente on-line com a central de monitoramento.
Monitoramento do Alarme.
E uma prestação de serviços 24h, realizada por uma central de monitoramento, que pode ser da própria empresa que fez a venda e a instalação do sistema ou terceirizada por ela.
O alarme é programado para enviar sinais (dados) pela linha telefônica e/ou pelos outros tipos de back-up contra corte ou falha dela.
Assim que recebe o sinal de disparo ou acionamento, um operador liga para o telefone principal do imóvel e/ou para os telefones e responsáveis constantes na ficha do cliente (na seqüência definida pelo consumidor). Caso não consiga contato, a empresa poderá enviar um funcionário denominado “monitor externo”, de moto ou veículo, para fazer o serviço de “inspeção técnica”.
A inspeção técnica consiste no deslocamento de um profissional habilitado ao local de origem do sinal enviado pelo sistema eletrônico de segurança para verificação, registro e comunicação do evento a central de monitoramento. Caso ocorra sinistro, os órgãos públicos serão imediatamente acionados pela central de monitoramento.
Como eu escolho a empresa de monitoramento?  
O mercado de segurança eletrônica está prestes a ter sua legislação nacional específica. Mas ainda não a tem. No entanto, alguns Estados possuem leis próprias que determinam as exigências para que uma empresa possa atuar. Verifique se no local onde você mora existe alguma especificação para o setor.
Considere alguns fatores para escolher uma central de monitoramento. Exemplos: Tecnologia: o monitoramento deve ter uma central receptora principal interligada a uma rede de computadores com software de gerenciamento dos alarmes recebidos.
Back-up: deve ter no mínimo uma central receptora de monitoramento de back-up, em condições imediatas de ser ligada, caso ocorra alguma pane na principal.
Circuito Fechado de TV (CFTV)
O Circuito Fechado de TV (do termo inglês Closed Circuit TeleVision – CCTV), é composto por Câmera, Lentes, Caixa de proteção, Suporte, Cabeamento ou transmissor sem fio, Processadores, Monitores, Gravadores de vídeo e Alimentação.
Para aéreas externas, as mais recomendadas são as câmeras Auto Íris com função day / night e de baixa luminosidade, acompanhadas de lente Auto Íris Varifocal para ajuste do foco, ângulo e distância até o objeto.
É possível a instalação de câmeras utilizando cabeamento de rede. Inclusive há câmeras IP (internet) de alta tecnologia, que utilizam um único cabo de rede para enviar imagem de vídeo e alimentação POE (Power Over Ethernet), oriunda de um switch. Os gravadores de vídeo deixaram de ser com fita (time-lapse). Agora estão sendo substituídos pelas Placa GeoVision (r) para gravação em HD.
Trata-se de um Sistema extremamente sensivel. Por isso a MONITAL  dsiponibiliza a seus clientes alguns ítens que são de extrema importancia para o bom funcionamento do Sistema, tais como Nobreak, Rack, e é a primeira empresa a oferecer Protetores de Surto, os quais são indispensaveis para proteção do sistema contra  descargas eletricas.
Cerca elétrica: por que e quando usar?
A cerca elétrica instalada sobre o muro é composta pelas hastes de ferro, fio de cobre ou aço inox e placas de advertência.
A central de choque é o “coração do sistema”, devendo ser instalada em local protegido ou de difícil acesso, para evitar danos, sabotagem e chuvas. Ela é ligada a rede de energia local (110 ou 220V) e gera o choque: uma corrente pulseira de 8.000Volts, porém com baixíssima amperagem.
A sirene deve ser instalada por meio de fio na central de choque. O disparo ocorre se houver quebra do fio da cerca ou tentativa de burlá-la ou algo enroscado e encostando-se aos fios.
Fase final: a instalação dos equipamentos
A instalação de todos os sistemas eletrônicos de segurança (SES) deve ser realizada de acordo com as normas técnicas, respeitando-se as orientações do manual dos equipamentos que, pela lei, deve estar em português. Cada equipamento tem o seu manual. Exija do fornecedor.
O ideal é que toda essa parte de instalação seja executada segundo as especificações da norma técnica NBR 5410, que estabeleça as condições das instalações de baixa tensão para garantir o seu funcionamento adequado, a segurança das pessoas e de animais domésticos e a conservação dos bens.
Após a instalação, deve ser feita a entrega técnica onde o consumidor deve receber o treinamento de uso prático, os manuais e o termo de garantia. Também é importante que você consumidor faça simulações junto com os técnicos para comprovar o funcionamento e assinar o termo de entrega técnica.
Para entender a legislação
O segmento de segurança eletrônica não conta com legislação federal específica. A ABESE trabalha nesse sentido e apresentou proposta de lei que resultou no PROJETO DE LEI Nº 1.759, DE 2007. Se quiser entender a proposta, consulte: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/475704.pdf
Também há uma série de Normas Técnicas seguidas para execução das instalações em geral e as empresas contratadas devem passar essas informações aos consumidores. Se você for corretamente informado, exija os seus direitos.
Para sua informação, sim está na lei a exigência para comunicação que determinado ambiente está sendo filmado. O Decreto Municipal nº 43.236 de 22 de maio de 2003, que vigora na cidade de São Paulo, estabelece em seu artigo 2º que “Nos ambientes, internos ou externos, controlados por câmaras de vídeo, deverão ser afixadas placas informativas com os seguintes dizeres: O AMBIENTE ESTÁ SENDO FILMADO. AS IMAGENS SÃO CONFIDENCIAIS E PROTEGIDAS NOS TERMOS DA LEI.”